sexta-feira, 27 de abril de 2012

Contos mal contados #02

Mais uma edição do contos mal contados. 
Leiam e reflitam. 


Boa leitura.



Triste chuva

Caindo como lágrimas, pesada como uma mente culpada.
Lembranças que fazem doer a alma.
Alma esta, encharcada
pingando soluços
expulsos de mim.
Junto da chuva, o frio...
A pele fria, a vida morta e a vista escura como o céu fechado.
Se servisse a prece feita.
Prefiro perdão,não conforto.
Que a água como um relógio leve a dor...
que dobrada teima em me ferir.
Mas que deixe uma carta de despedida.

                                                                                                    Por: Erik Kleiver




Brisa calma

Talvez como vento eu voasse
Dançando em círculo, descontrolado.
Voltando ao círculo, descompassado.
Eu sou o vento !

Onde a água cai
Quando a folha solta
As árvores balançam e as aves voam longe
Não paro e giro o mundo
Me levo leve onde eu quero
Só com um sopro teu me transporto.
Soprando a grama no chão, te levo pétalas soltas.
Te faço frio. Agasalhada de sentes mais segura?
Agora abraço-te mais forte !

                                                                            Por: Erik Kleiver



Sem força

Que morram todos que matam
Agora a fé não serve
...e se não existisse a lágrima vermelha...
...a vida mentirosa nunca seria luz...
Apagar a luz com fogo, coisa triste.
Mas se sem intenção me visto de loucura...
Então minha ira é verdade, não minto.
Que morram todos que matam.

                                                                                        Por: Erik Kleiver


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