O tempo que corre é
o mesmo que para
Para o que quero
fazer e para o que eu quero ser.
Não volta o que eu
fui e nem pula do precipício.
Ah se ele soubesse
que mata!
E se ficasse preso ao
vento que movimenta meu corpo e nunca me encontrasse no processo de translação.
O meu pé que ele
leva por cima da areia e do asfalto, nunca o toca com a mesma pele. Nunca sou o
mesmo.
Cascas e cascos, que
viram areia e asfalto para os outros pisarem.
Que um dia irá
tampar meu rosto, prender minhas mãos por cima dos olhos, quando meus joelhos
atrofiarem sem poder dobrá-los por falta de espaço em minha cama. Mas tudo isso
sem medo. O futuro claustrofóbico implacável que não me deixa tranquilo há de me
deixar em paz, como um sincero abraço de um amigo.
Por: Erik Kleiver
Por: Erik Kleiver
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